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A,',R,',L,',S,', Abrahão Jabour
nº: 2553



A Maçonaria no Brasil:

Palácio Maçonico do Lavradio, no Rio de Janeiro
A maçonaria européia, entre os séculos XVII e XVIII, exportou suas influencias e objetivos para as Américas através dos colonizadores, dentre os quais haviam maçons que, estando longe das suas metrópoles de origem, ficaram geograficamente muito afastados de suas respectivas lojas, o que impossibilitou suas atividades de loja; e para suprir a falta disso em suas vidas, foram obrigados a constituir um local para desenvolver suas atividades maçonicas junto aos maçons presentes no local em que estavam. Óbviamente que isso não se deu repentinamente, mas sim de forma gradativa.
No caso do Brasil, menciona-se que a primeira atividade maçonica ocorreu na Academia Brasílica dos Esquecidos (uma academia de letras da época fundada em 1724, sob patrocínio do vice-rei D. Vasco Fernandes César de Meneses na cidade de Salvador), onde foram iniciados o Padre Gonçalves Soares de França, o Coronel Sebastião da Rocha Pitta, o Desembargador Caetano de Britto e outros (as atas onde isto foi registrado se perderam em um incêncio).
Segundo o argentino Alcebíades Lappa, com base nos escritos do Duque de Norfolk, provou que Randolph Took foi designado em 1735 para ser Grão-Mestre Provincial para a América do Sul (o que equivaleu de forma mais específica o Brasil). E isso é convalidado pela existência de uma carta datada de 1741escrita pelo médico inglês Robert Young, em nome da Loja de São João, de Buenos Aires, em, dirigida à Loja de São João do Brasil, recomendando-lhe o Ir.: Richard Lindsey que se encontrava no Brasil.
Sabe-se também de haver tido em Salvador um Grande Oriente Maçônico vinculado ao Grande Oriente da França que tinha fortes tendências liberais e republicanas.
A maçonaria no Brasil se inicia no fim do século 18, com o Aerópago de Itambé, em Pernambuco, Cavaleiros da Luz, na Bahia, e União, no Rio de Janeiro. Em 1808, Dom João VI vem para o Brasil e começa a difundir mais lojas. Um historiador da Universidade da Bahia descobriu um documento impresso em Londres por Hipólito da Costa [jornalista maçom e fundador de um dos primeiros jornais brasileiro, Correio Braziliense visando à Revolução Pernambucana de 1817, que seria a independência do Brasil. Foi toda ela planejada pela maçonaria, os principais líderes foram fuzilados, outros presos. Em 1817, Dom João VI proíbe a maçonaria no Brasil, que cai então na clandestinidade. As ordens todas passam a se esconder de maneira secreta, até que em 1822, com a volta de Dom João VI a Portugal, a maçonaria emerge de novo — disse o deputado, lembrando que após a Independência a organização passou por novos momentos de proibição.[Fonte: Agência Senado]
Em 17 de junho de 1822, por iniciativa de maçons como José Bonifácio de Andrada e Silva, o Grande Oriente do Brasil – GOB foi fundado, e é a mais antiga potência maçônica brasileira e a única a deter o reconhecimento primordial, secular e definitivo da Loja-Mãe da Inglaterra, inscrito entre as quatro ou cinco maiores potências maçônicas do mundo, tem cadeira cativa e fortemente destacada na história do país, tanto no período monárquico quanto no republicano.

Atual sede do Grande Oriente do Brasil, situada em Brasília.